quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A sofrida história da mulher barbada


Julia Pastrana provavelmente nasceu no interior do México no meado do século 19, por volta de 1830, e se tornou famosa como a mulher barbada, Julia sofria de um tipo extremado de hipertricose que. além de torná-la coberta de pelos, ainda lhe deu traços simiescos. Para alguns observadores, ela era um híbrido de humano com orangotango. Julia viveu apenas 26 anos e foi um sucesso mundial, embora tenha sido vítima da mais iníqua exploração por parte do seu descobridor, que mesmo depois de sua morte continuou explorando-a.
De fato, Lewis Lent., que descobriu Julia, tornou-se seu "empresário" e passou a exibi-la pelo mundo. Mais tarde, casou-se com ela e a manteve sob estreita vigilância. Quando visitavam a Rússia, Julia deu à luz um menino também vítima de hipertricose. As complicações do parto mataram Julia e a criança.
Mas, a mulher barbada era uma mina de ouro. O viúvo tez então prevalecer seu aguçado senso de exploração comercial e vendeu o corpo de Julia a um médico. Para estudá-la melhor, o médico embalsamou o corpo. Pouco tempo depois, Lewis recomprou o corpo e seguiu exibindo o cadáver mumificado em espetáculos bizarros.
Quando estava viva, Júlia não apenas era mostrada como uma anomalia, era também uma estranha dançarina.
A mulher barbada ainda hoje pode ser vista no Instituto de Medicina Forense, em Oslo, na Noruega. Um estudo de cientistas chineses concluiu que o caso de Julia tem origem na alteração do cromossomo 17.
Após o triste relato, espero que vc reflita mais sobre a
inclusão... bjs

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