domingo, 19 de julho de 2009

Saúde da Mulher


Fique atenta!


Com a saúde aparentemente em dia, esquecer a visita de rotina ao ginecologista fica fácil, fácil. Difícil é, mais tarde, dar conta dos problemas ginecológicos que poderiam ter sido evitados. Exames simples são suficientes não só para prevenir ameaças como para contornar desequilíbrios que, de tão precoces, ainda nem manifestaram sintomas.
Para saber se você está em dia com o check-up, a ginecologista da Unifesp, Carolina Carvalho, preparou, especialmente para o Minha Vida , um guia com todos os exames necessários desde o início da vida sexual até o final da menopausa. Confira quais são eles, como, quando e para quê são feitos.

Exame ginecológico
Como um tipo de inspeção geral, o procedimento é feito no consultório, pelo próprio ginecologista. Através do toque e com auxílio de um aparelho que leva o nome de espéculo, o médico consegue verificar o tamanho do útero e dos ovários e ver se está tudo em ordem com a vagina As mamas também são apalpadas a fim de descobrir algum nódulo ou anormalidade. Depois desta avaliação, o especialista faz o diagnóstico e pede exames complementares, quando necessário.
Papanicolau
Também indicado para mulheres com vida sexual ativa, o exame serve como prevenção do câncer de colo de útero. O procedimento é simples e pode ser feito juntamente com o exame ginecológico geral. Com o espéculo, o médico abre as paredes vaginais e introduz um cotonete, fazendo uma raspagem no colo do útero (região mais baixa do órgão) para verificar possíveis alterações nas células da região. Chamadas de displasia cervical, estas modificações podem levar ao câncer se não forem tratadas. A partir da coleta do Papanicolau, o especialista também consegue descobrir infecções na vagina. Mulheres de até 60 anos devem se submeter à avaliação todo ano. Passada esta idade, o exame pode ser feito a cada dois anos
Colposcopia
Tipo de exame mais detalhado, a colposcopia só é realizada quando alguma anormalidade é notada no Papanicolau. Por ter uma lente maior, que aumenta a imagem do útero em até 40 vezes, o aparelho chamado colposcópio é capaz de identificar mais precisamente as alterações no colo do útero. O procedimento é semelhante ao do Papanicolau, pode ser realizado no consultório ou num laboratório.
Vulvoscopia
Assim como a colposcopia, este exame só é solicitado se alguma modificação for identificada no Papanicolau e funciona da mesma maneira, com a intenção de ampliar a imagem da vulva para que haja uma melhor avaliação do local.
Ultrassom transvaginal
Se você sente cólica forte demais ou menstruação irregular, provalmente terá de se submeter a um ultrassom vaginal - suspeitas nos resultados do Papanicolau também podem levar o médico a pedir esse exame. Introduzindo um pequeno tubo (envolvido em um preservativo e com gel lubrificante) na vagina, o médico consegue avaliar toda a região pélvica, analisando útero, as trompas, o endométrio e os ovários.
Captura híbrida
Exame que detecta a presença do vírus HPV, infecção adquirida através de contato sexual. Ele precisa ser feito pelo menos uma vez e, se o resultado for negativo, não há periodicidade certa para repetição. Ou seja, o médico só solicitará novamente, caso detecte algum anormalidade no Papanicolau ou se a paciente apresentar algum sintoma da doença, como dores durante o ato sexual ou leve coceira na vagina. O médico utiliza o espéculo para abrir a vagina e faz a coleta da secreção vaginal para análise no laboratório.
Mamografia
Se você notar algum nódulo durante o auto-exame, avise o médico. Ele irá repetir o exame das mamas no consultório e, suspeitas mantidas, o jeito é fazer uma mamografia - melhor método para identificar precocemente o câncer nessa região. Do contrário, a mamografia só é indicada após os 40 anos e feita anualmente. Depois dos 60, basta repetir a avaliação a cada biênio. Apesar de simples, os especialistas evitam o exame durante a menstruação (fase em que os seios ficam mais sensíveis). Isso porque, para produzir as imagens do interior dos seios, as mamas são bastante contraídas, o que causa muita dor.

Fonte:
http://elcabron.sjdr.com.br/utilidades/rotina-de-sete-exames-para-garantir-a-saude-intima-da-mulher/

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